Celular do religioso foi apreendido no Rio de Janeiro; ele está proibido de sair do país e de contatar outros investigados
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nessa quarta-feira (20) a realização de uma operação de busca e apreensão contra o pastor Silas Malafaia, aliado do ex-presidente Jair BolsoPFnaro (PL).
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Silas Malafaia — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom |
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Segundo a Polícia Federal (PF), a medida foi cumprida no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, onde o celular do pastor foi apreendido.
Na decisão, Moraes destaca que, conforme apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Malafaia teria atuado como "orientador e auxiliar das ações de coação" atribuídas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Além da apreensão, o ministro determinou que Malafaia não pode deixar o país e ordenou o cancelamento de seus passaportes, que devem ser entregues no prazo de 24 horas. O pastor também está proibido de manter contato com os demais investigados nos processos relacionados à suposta tentativa de golpe de Estado.
De acordo com o despacho, a PF identificou diálogos entre Jair Bolsonaro e Silas Malafaia a partir do dia 9 de julho deste ano, data em que foi anunciado o aumento de tarifas dos Estados Unidos (EUA) sobre produtos brasileiros.
A decisão afirma que as investigações indicam "fortes indícios de participação de Silas Malafaia na empreitada criminosa, de maneira dolosa e com unidade de desígnios" em relação ao ex-presidente e ao parlamentar.
A análise dos materiais apreendidos aponta que Malafaia estaria atuando "de forma livre e consciente, em liame subjetivo com os demais investigados, na definição de estratégias de coação e difusão de narrativas inverídicas, bem como no direcionamento de ações coordenadas".
Ainda segundo o texto, essas práticas tinham como objetivo coagir "os membros da cúpula do Poder Judiciário, de modo a impedir que eventuais ações jurisdicionais proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF) possam contrapor os interesses ilícitos do grupo criminoso".
Portal Picuí Hoje com informações da Agência Brasil.
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