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Dados do IBGE mostram aumento de trabalhadores com carteira assinada e maior renda média da série histórica — Foto: Agência Brasil. |
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Anteriormente, o menor percentual de desocupação havia sido registrado em novembro de 2024, com 6,1%. No primeiro trimestre de 2025, a taxa era de 7%, enquanto no mesmo período de 2024, alcançava 6,9%.
No trimestre encerrado em junho, havia cerca de 102,3 milhões de pessoas ocupadas e aproximadamente 6,3 milhões desocupadas no país. A quantidade de brasileiros buscando emprego recuou 17,4% em relação ao trimestre anterior, o que representa uma redução de 1,3 milhão de pessoas. Já o número de ocupados cresceu 1,8%, somando 1,8 milhão a mais no mercado de trabalho.
O total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado alcançou 39 milhões, com crescimento de 0,9% em comparação ao trimestre anterior — o maior número já registrado pela pesquisa. Já os empregados sem carteira aumentaram 2,6%, somando 13,5 milhões.
Atualização da pesquisa
Esta edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), é a primeira a utilizar ponderações ajustadas com base nas informações do Censo Demográfico de 2022. A atualização visa refletir com mais precisão a composição da amostra de domicílios, conforme práticas comuns em órgãos de estatísticas ao redor do mundo.
O levantamento do IBGE considera pessoas com 14 anos ou mais em diversas formas de ocupação: com ou sem carteira assinada, por conta própria ou temporárias. Apenas quem está efetivamente em busca de emprego é considerado desocupado. A amostra contempla 211 mil domicílios em todas as unidades da federação.
A taxa de informalidade foi de 37,8%, a menor desde o segundo trimestre de 2020, quando era de 36,6%. Trabalhadores sem registro formal ou autônomos sem Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) integram esse grupo, que não conta com benefícios como férias, décimo terceiro ou seguro-desemprego.
O número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego por acharem que não conseguirão — caiu para 2,8 milhões, o nível mais baixo desde 2016.
Renda em alta
O crescimento do emprego também se refletiu nos rendimentos. O valor médio recebido mensalmente pelos trabalhadores chegou a R$ 3.477, o maior já registrado pela pesquisa. Isso representa um aumento de 1,1% frente ao primeiro trimestre do ano e de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024.
Com mais pessoas empregadas e ganhando melhor, a massa de rendimentos — soma total dos salários pagos — também bateu recorde: R$ 351,2 bilhões. O valor supera em 5,9% (ou R$ 19,7 bilhões) o montante registrado no segundo trimestre do ano passado, contribuindo diretamente para movimentar a economia.
Portal Picuí Hoje com informações da Agência Brasil.
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