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Lula alcançou, em junho, o nível mais expressivo de apoio em 2025 — Foto: Ricardo Stuckert/PR. |
A avaliação do governo mantém-se constante: a parcela que o classifica como "ruim ou péssimo" diminuiu de 52,1% para 51,2%, enquanto a percepção de "ótimo ou bom" apresentou leve queda, de 41,9% para 41,6%.
A imagem pessoal de Lula também teve melhora: houve acréscimo de 2 pontos percentuais nas avaliações positivas e redução de 1 ponto nas negativas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também registrou recuperação, com queda de 5 pontos percentuais em sua imagem negativa e alta de 3 pontos na avaliação positiva, atingindo seu melhor saldo desde janeiro.
Na economia, a confiança do consumidor voltou a crescer. O índice de expectativas futuras subiu em junho, após recuo anterior. A percepção da inflação atual caiu de 7% para 6,2%, enquanto a previsão para os próximos meses ficou em 5,2%, ante 5,7%.
A corrupção segue como principal preocupação, apontada por 58% dos entrevistados, embora criminalidade, tráfico de drogas e inflação também tenham registrado menor incidência.
Embora 81,5% concordem que a democracia é o melhor regime, 54,2% manifestaram insatisfação com seu funcionamento no Brasil. Por outro lado, 56,9% acreditam que o sistema democrático brasileiro é tão forte quanto ou mais robusto que os de outros países latino-americanos.
A pesquisa revela grande desconfiança nas instituições:
- 82% demonstram pouca ou nenhuma confiança na imprensa;
- 90% não confiam nos partidos políticos;
- 59,1% duvidam da imparcialidade do Judiciário.
Sobre as redes sociais, 53,3% defendem maior regulação e a retirada imediata de conteúdos como fake news, discurso de ódio e incitação à violência — embora 46% temam censura, principalmente se as regras estiverem sob responsabilidade do STF.
Cenários para 2026
Nos cenários simulados para as eleições de 2026:
- Em um eventual reencontro Lula × Bolsonaro (PL), Lula aparece com 44,4% contra 46% de Bolsonaro — diferença de 1,6%.
- Em confronto com Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula lidera com 44,6% contra 34%.
- No cenário Lula × Michelle Bolsonaro (PL), o presidente soma 45%, enquanto a ex-primeira-Dama alcança 30,4%.
Com Haddad como virtual candidato do PT nesse levantamento, ele se iguala a Tarcísio, com Ciro Gomes marcando 8,3%.
No segundo turno, Lula aparece tecnicamente empatado com Bolsonaro (48,6% a 47,8%) e apresenta pequenas vantagens sobre Tarcísio (+0,7 p.p.) e Michelle (+0,5 p.p.). Já em disputas contra Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Jr. (PSD), lidera com ampla margem.
A pesquisa entrevistou 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Portal Picuí Hoje com informações do SBT News.
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