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4.10.23

'Três meses que eu não escuto minha filha', lamenta mãe de menina desaparecida em Bananeiras

Mãe de Sophia lamenta que suspeito do crime esteja foragido — Foto: Pedro Júnior/TV Cabo Branco.
Nesta quarta-feira (4), o desaparecimento de Ana Sophia completa três meses sem respostas sobre a localização da criança e sem a prisão do até então único suspeito do crime. A Polícia Civil da Paraíba (PC/PB) afirma que a menina foi morta dentro da casa de Tiago Fontes, mas os agentes não sabem o paradeiro do corpo e também não deram detalhes sobre a dinâmica da morte da criança.

Sophia, de apenas 8 anos de idade, desapareceu  no dia 4 de julho em Roma, distrito do município de Bananeiras, localizado na região do Brejo da Paraíba, onde residia, depois de sair para brincar com uma vizinha.

"Três meses hoje que eu falo com a minha menina assim… olhando pra ela pelo retrato, alisando os cachos dela pelo retrato. Três meses que eu não escuto minha filha bem cedo pedindo pra eu fazer o café", disse a mãe de Ana Sophia, Maria do Socorro.

Tiago Fontes segue foragido, e a mãe de Ana Sophia pede para que familiares dele, se tiverem informações, denunciem sua localização.

"Faço um apelo à mulher dele. Se você sabe onde está Tiago, diga pelo amor de Deus. Você tem duas filhas, todo dia você tá olhando pra elas, tá abraçando e dando beijo. E eu com Sophia? Se sinta no meu lugar. Se alguém pegasse uma filha sua, como você estaria? Ajuda! Diga onde Tiago está. Acabe com esse sofrimento pra todo mundo", afirmou Maria do Socorro.

Tiago Fontes é o principal suspeito do desaparecimento de Ana Sophia, em Bananeiras, e está foragido — Foto: Divulgação
Tiago Fontes está sumido desde o dia 11 de setembro, quando foi ouvido mais uma vez pela PC. Até então, ele não era apontado como investigado do desaparecimento, mas a polícia havia feito buscas e apreensão na casa e no carro dele. A Justiça decretou a prisão temporária de Tiago, por homicídio qualificado.

"Tiago está escondido da justiça da Terra, mas dos olhos de Deus não está. Deus vai mostrar ele pra que diga onde está minha minha filha", disse a mãe.

Desde o início do caso, a mãe e outros familiares sofrem pelo desaparecimento de Ana Sophia e pelas poucas informações sobre o que teria acontecido com a menina. Eles também testemunharam grandes buscas em Roma e a formação de uma força-tarefa investigativa para solucionar o que a polícia chama de "quebra-cabeça".

Portal Picuí Hoje com g1 PB.

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