Sábado, 12 de março de 2016
A iniciativa é destinada a fisioterapeutas,
fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos e enfermeiros que
atuam na reabilitação de crianças com microcefalia.
O Ministério da Saúde disponibiliza a partir desta sexta-feira (11) aos
profissionais de saúde o Curso de Estimulação Precoce. O conteúdo foi
desenvolvido em razão do cenário de urgência dado pelo aumento de casos de
microcefalia em todo o país em decorrência de infecção pelo vírus Zika. A
iniciativa faz parte das ações prevista no Plano Nacional de Enfrentamento ao
Aedes aegypti e à Microcefalia, que está sendo executado pelo governo federal.
Confira também:
O curso é destinado a fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais, psicólogos, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais que
trabalham com estimulação precoce e que atuam nos diversos serviços da Rede SUS
(Atenção Básica e Especializada), como os ligados aos Núcleos de Apoio à Saúde
da Família (NASF) e os Centros Especializados em Reabilitação.
As aulas serão na modalidade de educação a distância. Para acessar o
conteúdo, é preciso fazer um cadastro na página da AVA-SUS.
Os alunos deverão assistir aulas virtuais, ler os textos complementares da
biblioteca e realizar as atividades pedagógicas. Cada aluno poderá fazer as
unidades educacionais no dia e horário que for mais conveniente.
“Os profissionais das equipes multiprofissionais da Atenção Básica e da
Atenção Especializada serão preparados quanto ao acompanhamento e o
monitoramento do desenvolvimento infantil, bem como para a realização da
estimulação precoce e orientação às famílias de crianças com problemas
decorrentes da microcefalia e outros agravos”, explica o secretário de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.
O curso tem 120 horas-aula de duração e é dividido em cinco capítulos.
Os módulos abordam: introdução a temática da estimulação precoce;
desenvolvimento da criança de 0 a 3 anos; estimulação precoce; uso de
tecnologias assistivas e o brincar e a participação familiar na estimulação
precoce.
Essa é uma iniciativa do Ministério da Saúde – por meio da
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), da Secretaria
de Vigilância em Saúde (SVS) e da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) em
parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Fonte: Agência Saúde
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