Presidente da Câmara afirma que busca consenso sobre o projeto de lei e ressalta que o plenário é o espaço legítimo para o debate democrático.
O deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara Federal, destacou a importância da "pacificação" no país ao comentar a aprovação do requerimento de urgência para o Projeto de Lei (PL) que concede anistia aos participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
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Hugo Motta — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados |
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A urgência acelera o andamento da proposta, apresentada pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), que terá relator designado para formular um substitutivo. Com a medida, o texto poderá ser analisado diretamente pelo plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões.
"O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de reconciliar o presente e construir o futuro em bases de diálogo e respeito", declarou Motta em discurso no plenário.
Ele lembrou que a Câmara reúne "visões distintas e interesses divergentes" sobre os episódios de 8 de janeiro, mas reforçou que é no plenário onde "a democracia pulsa com força total".
De acordo com o presidente da Casa, sua função é conduzir os debates "com equilíbrio", abrindo espaço para diferentes posicionamentos. "Um presidente da Câmara não pode ser dono de teses, nem muito menos de verdades absolutas. Sempre que alguém se declarou dono da verdade, o país perdeu", afirmou.
Motta acrescentou que a meta é construir um consenso em torno do projeto, de modo que o texto final seja apoiado por uma "maioria ampla da Casa". Para ele, o protagonismo da decisão cabe ao plenário: "O plenário Ulisses Guimarães é o coração da República", disse.
Portal Picuí Hoje com informações do R7.
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