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7.8.25

Hugo Motta rejeita pressão bolsonarista e nega negociação sobre anistia e foro privilegiado

Presidente interino da Câmara descarta ter negociado com bolsonaristas para encerrar protesto contra prisão domiciliar de Jair Bolsonaro
Hugo Motta — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
deputado paraibano  Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou nesta quinta-feira (7) que não realizou qualquer negociação com membros da oposição para encerrar a ocupação do plenário da Casa. A manifestação, liderada por parlamentares bolsonaristas, durou quase dois dias e interrompeu os trabalhos legislativos em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Durante entrevista coletiva, Motta foi categórico ao negar qualquer compromisso com as reivindicações da oposição, que incluem a votação da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e o fim do foro privilegiado.

"A presidência da Câmara é inegociável. Quero que isso fique bem claro. As matérias que estão saindo sobre a negociação feita por esta presidência para que os trabalhos fossem retomados não estão vinculadas a nenhuma pauta. O presidente da Câmara não negocia as suas prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo, nem com absolutamente ninguém", declarou.

A fala de Motta veio após declarações de parlamentares oposicionistas, que afirmaram ter desocupado o plenário na noite dessa quarta-feira (6) com base em um possível acordo para que suas demandas fossem consideradas. O protesto foi marcado por episódios de tensão, incluindo empurra-empurra entre deputados e resistência dos manifestantes em deixar o local.

Mesmo com o encerramento da ocupação, a condução de Hugo Motta durante o episódio foi alvo de críticas. Deputados aliados ao governo avaliaram sua postura como hesitante e apontaram fragilidade frente à pressão imposta pelo grupo bolsonarista.

Esse episódio representa um dos primeiros grandes desafios de Motta à frente da presidência da Câmara. Desde que assumiu interinamente o cargo após o afastamento de Arthur Lira (PP-AL), sua atuação diante de momentos de tensão política pode impactar diretamente sua liderança na Casa.

Enquanto isso, a oposição continua insistindo para que suas pautas avancem no Legislativo, enquanto a base governista segue atenta aos próximos passos da presidência da Câmara em um cenário político marcado por disputas intensas.

Portal Picuí Hoje.

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