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Profissional foi considerado uma ameaça à segurança pública por comportamento considerado repulsivo e inadequado durante anos de atuação — Foto: Reprodução / Montagem: Portal Picuí Hoje. |
Chapman, que atuava em Somerset, na Inglaterra, foi acusado de comportamento inadequado contra duas mulheres entre os anos de 2016 e 2021. Segundo informações divulgadas pelo Daily Star, o médico foi considerado culpado por assediar uma paciente, identificada como "Senhorita A", e por contaminar bebidas de outra vítima, "Senhorita B", com seu próprio sêmen.
Em setembro de 2021, a segunda vítima percebeu uma alteração no sabor e na consistência do café que havia recebido. "Não sabia o que era. Não suspeitei que pudesse ser sêmen naquele momento. Ele continuou me trazendo mais bebidas – provavelmente de uma a três xícaras de café por semana. Desde aquela ocasião, eu os despejava na pia – vendo o tipo de substância na pia – eram tamanhos e quantidades diferentes cada vez", relatou.
A mulher encontrou recipientes para coleta de amostras sob posse do médico e decidiu guardar parte do líquido em frascos próprios, que foram entregues à polícia. A perícia confirmou a presença de sêmen no café, e o DNA foi identificado como sendo do próprio Chapman.
Durante o processo, foi revelado que o médico chegou a coletar entre 10 e 12 amostras do tipo por mês, desde 2013. Em sua defesa, afirmou ter uma condição que causava ejaculação involuntária ao evacuar, desde os 16 anos.
Além disso, o tribunal comprovou que Chapman beijou a Senhorita A sem consentimento e tocou suas nádegas em 2021. A vítima relatou também que o médico mostrou imagens íntimas e conteúdo adulto em seu celular, em pelo menos duas ocasiões.
Chapman foi condenado criminalmente em 2023 por ter feito a vítima ingerir seu sêmen, em episódio ocorrido no dia 13 de setembro de 2021, em Gloucester. Ele foi absolvido de uma acusação semelhante relacionada ao período entre setembro de 2020 e setembro de 2021.
Segundo Jonathan Storey, presidente do MPTS, a retirada do registro profissional foi a única penalidade proporcional à gravidade da conduta e das condenações do médico. O tribunal destacou que não houve demonstração de arrependimento, responsabilidade ou tentativa de reparação por parte de Chapman.
Portal Picuí Hoje com informações do O Tempo.
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