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Proposta prevê retirada da obrigatoriedade de aulas em autoescolas e redução de custos para a população — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil. |
De acordo com o ministro, cerca de 60 milhões de brasileiros já têm idade para tirar a habilitação, mas muitos acabam conduzindo veículos de maneira irregular. Ele aponta que o custo elevado é um dos principais entraves enfrentados, especialmente pelas pessoas de baixa renda.
"É caro, trabalhoso e demorado. São coisas que impedem as pessoas de ter carteira de habilitação, por isso estamos defendendo, no Ministério dos Transportes, um projeto transformador para baratear a carteira de motorista à luz da experiência internacional. Há muitos países em que é muito mais barato do que no Brasil. Facilitaria muito a vida do cidadão, do jovem que quer ter a carteira para buscar o primeiro emprego", falou.
A proposta busca dispensar a carga horária obrigatória nas autoescolas, permitindo que os interessados se preparem de forma independente e realizem diretamente os testes teórico e prático. Para Renan Filho, obrigar o cidadão a arcar com os custos das aulas é comparável à exigência de cursinho preparatório para ingressar em uma universidade pública.
Renan também frisou que a medida não depende de aprovação do Congresso Nacional, sendo necessária apenas a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele ressaltou que os exames continuarão sendo aplicados com o mesmo rigor, e qualquer pessoa poderá se candidatar, mesmo sem ter passado por uma autoescola.
A iniciativa, segundo o ministro, tem como meta aliviar os gastos dos cidadãos e impulsionar a economia, permitindo que o dinheiro poupado seja investido no consumo, com potencial de geração de empregos, sem demanda por aportes diretos do governo.
Portal Picuí Hoje com informações do Portal Correio.
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