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10.8.23

Após prisão de Silvinei Vasques, trabalho da PF 'deve colocar Torres e Bolsonaro na cena' de interferência nas eleições

Silvinei Vasques — Foto: Evaristo SA/AFP.

A investigação da Polícia Federal (PF) que pediu a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques deve chegar ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas próximas etapas. A informação foi revelada pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, em entrevista a Natuza Nery.

Ex-presidente Bolsonaro
 — Foto: Divulgação/PR.

Silvinei Vasques comandou as blitzes que atrapalharam a circulação de eleitores em 30 de outubro de 2022, data do segundo turno. A operação foi realizada em diversas cidades do Nordeste, região onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou seus maiores percentuais de voto no primeiro turno.

Naquele dia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou que não fossem feitas operações. A ordem, no entanto, foi desrespeitada pela PRF. Moraes então intimou o diretor da PRF a interromper imediatamente as ações de fiscalização, sob ameaça de multa e prisão.

O número de ônibus abordados pela PRF no Nordeste foi quase quatro vezes o do Sudeste. Além disso, a ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça Marília Alencar produziu um boletim que mapeou as cidades no Nordeste nas quais Lula registrou mais de 75% dos votos no primeiro turno.

"O mapa mostra que eles estavam olhando para trás para saber onde estava a força eleitoral de Lula", destaca Malu Gaspar. "A próxima etapa é colocar Anderson Torres na cena, e a partir dele colocar Jair Bolsonaro na cena."

Portal Picuí Hoje com g1.

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