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quinta-feira 06 2020

Prefeito de Picuí não cumpre promessas de campanha e amarga rejeição da população

Ninguém é obrigado a prometer, mas, se prometeu, tem que honrar. Não é moral, nem ético, iludir pessoas com promessas irreais, ainda mais quando o objeto prometido trata-se de um dos maiores sonhos de muita gente, que é o de poder conquistar uma moradia própria e digna.

Foi acreditando nesse compromisso, apresentado durante o período eleitoral, que a população de Picuí, município localizado no Seridó paraibano, votou e elegeu o prefeito Olivânio Remígio (PT), em 2016.

O Plano de Governo do petista trazia como propostas a serem executadas, a construção de casas populares para famílias de baixa renda, as quais nunca saíram dos panfletos distribuídos para a população. Seria um "grande programa de habitação popular em Picuí". Mais de três anos se passaram desde que o grupo eleito assumiu o comando do município e nenhuma moradia foi construída.

De acordo com informações apuradas pela nossa reportagem, até tentaram reformar casas na comunidade Várzea Grande, isso com recursos de um convênio junto a Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), que aliás estava paralisado e foi destravado por meio da atuação parlamentar do vereador Wagner Henriques (PSB), que enfrentou uma imensa luta e assim obteve sucesso. Conforme o referido convênio, que representa mais de 240 mil em recursos do Governo Federal, 8 unidades da referida comunidade deveriam já ter sido beneficiadas com obras de restauração, porém, por falta de competência, ficou apenas no papel, a não ser o caso de 2 das unidades, que, atualmente encontra-se pela metade dos serviços e outra sem uma telha sequer em sua cobertura.

Infelizmente a terra da carne de sol vive um momento bastante delicado que envergonha muita gente, que envergonha quem vive clamando por socorro. Antes de se candidatar, de fazer as promessas fajutas, Olivânio deveria ter feito estudos e visto a viabilidade de seus planos para não enganar dessa forma a sociedade. É doloroso ver as esperanças de pais e mães de família, principalmente dos que atualmente vivem sem emprego terem que esperar durante todo esse tempo pela casa própria e não terem sido levadas a sério.

Vale lembrar que tudo que Picuí vivencia hoje, é totalmente diferente do que Picuí começou a vivenciar em 2005, ano em que o então prefeito Buba Germano assumiu a prefeitura. Até 2016, na gestão comandada pelo seu sucessor, o ex-prefeito Acácio Dantas (DEM), mais de 400 moradias foram entregues a população picuiense. Cabe a população fazer uma análise para perceber o retrocesso que foi conquistado pelo município graças a tantas mentiras e uma mídia fantasiosa.

Por falar em emprego, esse foi outro compromisso feito pelo gestor, que prometeu “Incentivar e dar apoio às indústrias e fábricas do Município e da Região para se instalarem no Parque Industrial, gerando emprego aos Munícipes” e ainda “apoiar os projetos sociais que visam a geração de emprego e renda”. Até esta data, o povo de Picuí não sabe nem onde danado fica esse Parque Industrial, diferentemente dos empregos, notórios por sinal, os quais servem para beneficiar apenas os apadrinhados. Não é a toa que ele amarga rejeição da população.

Ouça na íntegra a fala do prefeito durante o período eleitoralE as promessas não cumpridas não acabam por aqui. 
Marcílio Araújo - Portal Picuí Hoje.

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