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27.12.25

Ex-chefe da PRF é preso no Paraguai após romper tornozeleira e tentar fuga com documento falso

Silvinei Vasques tentava embarcar para El Salvador quando foi detido em Assunção; ele foi condenado pelo STF por envolvimento em tentativa de golpe.
Silvinei Vasques —Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Ele tentava embarcar com destino a El Salvador utilizando um documento falso. A detenção ocorreu após uma ação conjunta da Polícia Federal (PF) do Brasil com as autoridades paraguaias.

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Antes da prisão, Silvinei havia rompido a tornozeleira eletrônica que utilizava enquanto estava em Santa Catarina. Após a violação do equipamento, as autoridades brasileiras alertaram países vizinhos, como Paraguai, Argentina e Colômbia, sobre a possibilidade de fuga.

Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o ex-diretor da PRF foi abordado no momento em que tentava embarcar e, após a confirmação de sua identidade, ficou à disposição do Ministério Público do Paraguai. Ele deve passar por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira e, posteriormente, ser entregue às autoridades brasileiras.

Neste mês, Silvinei Vasques foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e 6 meses de prisão por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Conforme a decisão, ele integrou o "núcleo 2" da organização criminosa investigada, atuando diretamente para dificultar o deslocamento de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), especialmente na região Nordeste, por meio de operações da PRF no segundo turno.

Além dessa condenação, Vasques já havia sido sentenciado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro por uso político da estrutura da PRF durante a campanha eleitoral de 2022. A decisão apontou o emprego de recursos e símbolos da corporação em favor da candidatura de Jair Bolsonaro (PL), resultando em multa superior a R$ 500 mil e outras sanções de natureza cível.

O ex-diretor chegou a ser preso em 2023, mas foi solto posteriormente mediante o cumprimento de medidas cautelares, entre elas o uso da tornozeleira eletrônica. Em dezembro de 2025, no mesmo dia em que o STF finalizou o julgamento da ação penal, ele solicitou exoneração do cargo de secretário que ocupava em uma prefeitura de Santa Catarina.

Portal Picuí Hoje.

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