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ANEEL anuncia aumento na tarifa de energia devido à redução das chuvas e maior uso de termelétricas — Foto: Energisa/Divulgação. |
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De acordo com o órgão regulador, a mudança foi motivada pela escassez de chuvas em todo o território nacional, o que impactou negativamente a geração de energia por usinas hidrelétricas.
"O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas", destacou a ANELL.
Nos meses de junho e julho, já havia sido adotada a bandeira vermelha patamar 1. Em maio, o sistema operou sob bandeira amarela, também em função da diminuição das chuvas, resultado da transição do período chuvoso para o seco.
Desde dezembro de 2024, as condições climáticas favoráveis permitiram a manutenção da bandeira verde, sem cobrança extra. No entanto, a redução das precipitações levou à necessidade de mudança, segundo a agência.
"Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo", alertou o órgão.
Entenda o sistema de bandeiras tarifárias:
Criado em 2015 pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias foi desenvolvido para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica.
Quando a bandeira verde está em vigor, não há cobrança adicional. Já as bandeiras amarela e vermelha resultam em acréscimos na conta de luz, conforme o consumo:
- Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh
- Bandeira vermelha – patamar 1: R$ 4,463 a cada 100 kWh
- Bandeira vermelha – patamar 2: R$ 7,877 a cada 100 kWh
O sistema é utilizado para indicar o custo real da geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), que abastece residências, comércios e indústrias em todo o país.
Portal Picuí Hoje.
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