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21.6.25

Mecânico condenado por destruir relógio histórico de Dom João VI durante invasão ao Planalto é preso novamente

Antônio Cláudio foi condenado a 17 anos de prisão e até o momento só cumpriu dois anos e cinco meses em regime fechado — Foto: Câmeras internas do Palácio do Planalto.
O homem condenado por destruir o relógio histórico de Dom João VI — peça do século XVII — durante a invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023, foi preso novamente nessa sexta-feira (20). A prisão foi feita pela Polícia Federal (PF) com apoio da Polícia Militar de Goiás (PMGO), no município goiano de Catalão, distante a cerca de 100 km de Uberlândia, município localizado no estado de Minas Gerais, onde o homem cumpria pena. Segundo a PF, junto a ele, também foi detida uma segunda pessoa que estava com mandado de prisão em aberto.


Antônio Cláudio Alves Ferreira tinha sido solto na última quarta-feira (18), sem tornozeleira eletrônica, após o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), autorizar a progressão da pena para o regime semiaberto. Segundo ele, o mecânico foi solto sem a tornozeleira por falta do item no estado. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, no entanto, afirmou que havia mais de 4.000 tornozeleiras eletrônicas disponíveis.

Após a decisão, contudo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quinta-feira (19) que Antônio Cláudio retornasse a prisão, já que ele não cumpriu o tempo mínimo de um quarto da pena para ter direito ao semiaberto. O mecânico foi condenado a 17 anos de prisão e até o momento só cumpriu dois anos e cinco meses em regime fechado.

Moraes também determinou que o juiz Lourenço Migliorini fosse investigado. Segundo ele, o magistrado não podia autorizar a progressão de regime porque o processo tramita no STF. A Corregedoria do TJMG também vai apurar a conduta do magistrado.

Portal Picuí Hoje com informações do Portal Correio.

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