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quinta-feira 16 2017

Emocionante : Mãe lança livro que escreveu com filho antes dele morrer enquanto tratava câncer, em JP


Quinta-Feira, 16 de Março de 2017

 Será lançado, na próxima quinta-feira (23), em João Pessoa, o livro ‘O Quarto Azul’, escrito pela enfermeira Gerlane Carvalho e o filho dela, Fellipe Carvalho, que morreu vítima de câncer. O evento acontece às 19h, na Fundação Casa de José Américo. Toda a arrecadação com a venda será revertida para a Associação Donos do Amanhã, uma instituição filantrópica que oferece suporte às crianças com câncer e suas famílias, atendendo a outro desejo de Fellipe

‘O Quarto Azul’ era como Fellipe Carvalho lembrava de seu momento de fé no quarto do Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, onde fazia tratamento contra um câncer raro, o Tumor de Askin. “Um dos pontos marcantes do livro são os fortes momentos de intimidade com Deus, Nossa Senhora e o Espírito Santo, onde a experiência da fé é de extrema importância para superar as barreiras e sustentar o corpo e a alma”, conta a mãe, Gerlane Carvalho.

 “Ele pedia que uma parte do livro fosse escrita por ele, onde compartilhava toda sua trajetória e a outra parte por mim onde eu relataria o sentimento da família durante os sete anos de luta contra a doença. E assim foi feito”, diz a enfermeira.

 “Tenho hoje dois sentimentos opostos: tristeza em razão de ter cumprido minha promessa em virtude do falecimento do meu filho e, o outro, uma enorme sensação de alegria por realizar seu sonho e perpetuar sua bela história e filosofia de vida”, falou.

 Fellipe descobriu que estava com câncer aos 16 anos e morreu aos 23 anos de idade, em 2011.

 “Fellipe era jogador de vôlei. E mesmo quando soube que estava doente e que não teria mais condições de jogar, não perdeu o entusiasmo pelo esporte em nenhum momento. Reunia os amigos, organizava campeonatos e vibrava muito com toda aquela movimentação”, lembra o pai, Eduardo Oliveira, que é professor de educação física, técnico de vôlei e grande incentivador do filho neste esporte.

 Segundo Eduardo, por mais triste que seja a perda de um filho, hoje, seis anos após a morte dele, o que vem na mente são os momentos de fé, força e luta. “Fellipe era muito alegre e, apesar dos momentos difíceis que passamos, era ele quem nos dava força pra continuar lutando. Não fraquejava em nenhum segundo. A sua perseverança e força interior serão lembradas pelos amigos e familiares como exemplo de vida”, falou o pai.



Com Portal Correio.