Explorador corajoso, cuja identidade ainda não foi revelada, pretende investir US$ 10 milhões em viagem ao naufrágio mais famoso do mundo
Dois anos depois da implosão do submersível Titan, da OceanGate, que resultou na morte de cinco pessoas em 2023, os destroços do Titanic voltam a despertar o interesse de milionários e exploradores. Localizado a 3.800 metros de profundidade no Atlântico Norte, o navio continua a atrair atenção tanto pelo valor histórico quanto pelo desafio técnico que representa.
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Foto: Triton Submarines/Divulgação |
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De acordo com o jornal New York Post, um bilionário — que ainda não teve seu nome revelado — planeja realizar uma nova viagem ao local nas próximas semanas, com investimento estimado em US$ 10 milhões (cerca de R$ 54 milhões).
"Além de ser um naufrágio de importância histórica, o fato de estar a uma profundidade tão grande torna-o fascinante para uma visita", declarou Patrick Lahey, CEO da Triton Submarines, ao New York Post.
A Triton está construindo um novo submersível avaliado em US$ 20 milhões, com entrega prevista para 2026. O objetivo é garantir maior segurança nas expedições ao Titanic e recuperar a confiança do público em missões de exploração em águas profundas.
Uma fonte ouvida pelo jornal afirmou que o bilionário responsável pela nova expedição deseja ser o primeiro a visitar o Titanic desde a tragédia do Titan. "Você reconheceria o nome dele", disse a fonte, sem revelar a identidade para não comprometer o anúncio oficial.
A tragédia do Titan
O Titan, que cobrava US$ 250 mil por passageiro, implodiu em 2023 por falhas estruturais. Um relatório da Guarda Costeira dos Estados Unidos apontou que o uso de fibra de vidro no casco pressurizado, em vez de titânio, foi determinante para o acidente. O CEO da OceanGate, Stockton Rush — que morreu no episódio — também foi acusado de negligenciar testes de segurança e reparos, principalmente após danos sofridos pelo submersível em 2022.
Outras embarcações de exploração
O novo projeto da Triton promete adotar protocolos mais rígidos de segurança. Além dele, outras embarcações já alcançaram os destroços do Titanic ou chegaram a profundidades ainda maiores, como o francês Nautile, o norte-americano DSV Alvin e o chinês Striver, que atingiu o Challenger Deep, a 10.900 metros.
Portal Picuí Hoje com informações do R7.
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