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Iniciativa vinha sendo debatida internamente no governo há meses — Foto: Ricardo Stuckert/PR. |
Assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a iniciativa vinha sendo debatida internamente no governo há meses. O texto apresenta uma nova tipificação penal, criando o crime de furto qualificado quando houver encomenda prévia e finalidade comercial.
O PL também passa a enquadrar como receptação qualificada práticas como o uso e comercialização de serviços piratas, incluindo o chamado "gatonet" e aparelhos como a TV Box, frequentemente utilizados para acessar conteúdos de forma ilegal. O objetivo, de acordo com o Ministério da Justiça, é enfraquecer organizações criminosas envolvidas nesse tipo de atividade.
Se aprovado, o PL poderá impor penas de 4 a 12 anos de prisão a quem vender ou utilizar celulares, cabos e equipamentos de telecomunicação com origem ilícita. A gravidade da pena será definida conforme o grau de envolvimento do réu e possíveis reincidências.
Vale destacar que o novo texto não altera as penas para roubo de celulares, que continuam variando entre 4 e 10 anos de reclusão, podendo aumentar conforme os agravantes, como o uso de armas de fogo.
Esta é a segunda ação direta do governo federal voltada ao combate de crimes envolvendo celulares. Em 2023, foi lançado o programa Celular Seguro, que permite o bloqueio imediato de aparelhos cadastrados em caso de furto ou roubo.
A segurança pública segue como um dos temas prioritários para o governo. O presidente Lula tem reiterado que o Brasil "não pode se transformar na República dos ladrões de celular", e determinou aprimoramentos no aplicativo Celular Seguro como parte da estratégia de enfrentamento ao problema.
Portal Picuí Hoje com informações do Maurílio Júnior.
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