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3.6.25

Gasolina pode ficar R$ 0,12 mais barata nos postos, com redução a partir desta terça (3) nas refinarias

Estimativa é da ABICOM, mas só vale para as regiões onde o combustível é da Petrobras — Foto: Imagem ilustrativa/Fernando Frazão/Agência Brasil.
A gasolina comum pode ficar R$ 0,12 mais barata nos postos do país, após redução de 5,6% no preço do litro para as refinarias, anunciada pela Petrobras, que vigora a partir desta terça-feira (3). A estimativa é da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (ABICOM), mas só vale para as regiões onde o combustível é da estatal.

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O valor médio do litro em maio foi de R$ 6,28, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com isso, o preço pode ficar em R$ 6,16.

"A gasolina vendida ao consumidor tem 73% da gasolina fóssil que sai das refinarias ou vendida pelos importadores e 27% de etanol anidro. Então, com uma redução de 17 centavos da Petrobras, a queda esperada no preço na bomba é de 12 centavos", afirma Sergio Araujo, presidente da ABICOM.

Apesar da redução anunciada de R$ 0,17 nas refinarias, para o consumidor o valor é diferente, porque fatores como lucro das distribuidoras e impostos entram no cálculo do preço final. A queda do preço também não é imediata. Tem estabelecimentos que já mudam e outros demoram um pouco mais.

Segundo Araujo, o recuo vale onde a gasolina é da Petrobras. Em regiões com refinarias privadas e importadores, cujos preços não ficaram congelados por quase um ano, não deverá ter redução.

Em relação ao mercado internacional, no último dia 30, o preço médio da gasolina nas refinarias da Petrobras estava 3% acima do praticado.

Nos últimos 12 meses, a gasolina comum acumula alta de 7,16% nos postos. O combustível estava sem reajuste desde julho do ano passado pela Petrobras.

Já o preço do diesel havia sido reduzido em 4,66% pela Petrobras, em maio, no terceiro corte no ano. Havia uma expectativa de que o mesmo ocorresse com a gasolina. O combustível acumula alta de 3% nos últimos 12 meses. Mas o maior aumento do período é o do etanol, de 12,3%.
Valores dos combustíveis em um ano (Arte/ R7)
Inflação

Para André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, o preço médio Brasil da gasolina comum em junho pode ter redução de 1,87%.

"Como a gasolina compromete 5,3% da renda familiar, o impacto no IPCA de junho (na inflação) será de aproximadamente 0,10 ponto percentual", afirma Braz.

"Considerando que a inflação de junho poderá ficar próxima 0,30%, esse reajuste encolheria a inflação que inicia o mês pressionada pelo aumento da conta de luz, que passou para bandeira vermelha", acrescenta o economista.

Ele cita o acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, com o acionamento em junho da bandeira vermelha patamar 1, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O reajuste foi anunciado para compensar a utilização de usinas termelétricas devido ao período com pouca chuva em várias regiões do país.

Braz destaca que a redução da gasolina não deverá impactar na decisão em relação aos juros, para combater a inflação. "Esses movimentos não mudarão a política monetária. Só uma desaceleração mais forte entre bens duráveis e serviços livres poderão convidar a autoridade monetária a pensar em reduzir a taxa Selic", conclui Braz.

A prévia da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), marcou 0,36%, em maio, com alta da energia elétrica e medicamentos. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,8% e, em 12 meses, 5,40%

Portal Picuí Hoje com informações do R7.

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