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Procedimentos foram realizados durante um mutirão promovido pelo Hospital de Clínicas, vinculado à Fundação Rubens Dutra Segundo — Foto: Reprodução. |
Os procedimentos foram realizados durante um mutirão promovido pelo Hospital de Clínicas (HC), vinculado à fundação.
Conforme a SES, uma análise dos materiais utilizados nas cirurgias revelou a presença de 30 frascos da medicação aplicada nos pacientes. Desses, seis estavam vencidos, abertos e com indícios de uso em pessoas que apresentaram sintomas graves no pós-operatório.
Entre os 64 pacientes atendidos, quatro desenvolveram desconforto persistente no período de recuperação, com suspeita de baixa visual. Diante dos indícios, a SES instaurou processos administrativos para apurar responsabilidades da entidade contratada e investigar possíveis falhas na condução dos procedimentos.
Em nota, a SES informou também a suspensão imediata do contrato com a Fundação Rubens Dutra Segundo, incluindo todos os aditivos firmados, até a conclusão das investigações administrativas, éticas e criminais.
Relatos de pacientes
Um dos casos mais graves é o de uma idosa de 89 anos, que perdeu completamente a visão de um dos olhos após a cirurgia. Segundo o filho da paciente, Inácio Quaresma Neto, a mãe vinha realizando tratamento há cerca de cinco meses para um edema macular e apresentava melhora progressiva com as aplicações mensais.
"Na quinta-feira [dia 15], ela fez o procedimento e saiu do hospital já com dores e dizendo que algo tinha dado errado. Era um mutirão, tinha mais gente. Inclusive, outras pessoas que participaram também deram entrada em hospitais com o mesmo problema", relatou Inácio em entrevista à TV Paraíba.
A família ingressou na Justiça para garantir o acesso ao tratamento via Sistema Único de Saúde (SUS). O caso da idosa agora está entre os investigados pela SES.
Portal Picuí Hoje com informações do Polêmica Paraíba.


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