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4.7.24

Jair Bolsonaro é indiciado pela PF por três crimes no caso das joias da Arábia Saudita

Mauro Cid é ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: SBT News/Reprodução.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado nesta quinta-feira (4) pela Polícia Federal (PF) por três crimes, no inquérito das joias que ganhou do governo da Arábia Saudita no cargo e foram vendidas, nos Estados Unidos (EUA).

A PF apontou indícios de crime de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, que é apropriação de bem público. Bolsonaro nega os crimes.

As conclusões da PF sobre o episódio estão no relatório final que foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Foto: SBT News/Reprodução.
A Procuradoria Geral da República (PGR) vai analisar as provas e os indícios de crimes e tem que decidir se acusa os indiciados na Justiça para um julgamento ou se pede mais provas ou arquiva o caso.

A PF indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas. Associação criminosa para os 12 alvos, peculato para 7 e lavagem de dinheiro, 9.

Entre elas, Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social, e Frederick Wassef, antigo advogado de Bolsonaro. Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal (RF), por advocacia administrativa.

Veja quem foi alvo e por quais crimes:

Peculato

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente
  • Bento Albuquerque, ex-ministro
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens
  • José Roberto Bueno Junior
  • Julio Cesar Vieira Gomes
  • Marcelo da Silva Vieira
  • Marcos Andre Dos Santos Soeiro

Lavagem de dinheiro

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente
  • Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social
  • Frederick Wassef, antigo advogado de Bolsonaro
  • José Roberto Bueno Junior,
  • Julio Cesar Vieira Gomes,
  • Marcelo Costa Câmara,
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens
  • Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército
  • Osmar Crivelatti

Associação criminosa

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente
  • Bento Albuquerque Júnior, ex-ministro
  • Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social
  • Frederick Wassef, antigo advogado de Bolsonaro
  • José Roberto Bueno Junior,
  • Julio Cesar Vieira Gomes,
  • Marcelo Da Silva Vieira,
  • Marcos Andre Dos Santos Soeiro,
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens
  • Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército
  • Osmar Crivelatti

Advocacia administrativa

  • Julio Cesar Vieira Gomes

Defesas

O advogado Frederick Assef nega ter participado de qualquer esquema de "de negociação ou venda de joias".

Fábio Wajngarten publicou nota em sua rede social em que nega os crimes. Leia a íntegra da nota:

"Não tenho nada a me posicionar! Eu me posiciono nos autos! Essa escaramuças jornalísticas é mudança na lei não nos atingem! Lei posterior mais mais grave não nos atinge, pois não pode retroagir!

O meu indiciamento pela Polícia Federal se baseia na seguinte afronta legal: advogado, fui indiciado porque no exercício de minhas prerrogativas, defendi um cliente, sendo que em toda a investigação não há qualquer prova contra mim. Sendo específico: fui indiciado pela razão bizarra de ter cumprido a Lei!

Explico.

Minha orientação advocatícia foi a de que os presentes recebidos pelo ex-presidente da República fossem imediatamente retornadas à posse do Tribunal de Contas da União, em defesa de qualquer dúvida sobre questionamentos em relação ao interesse público. E conselho jurídico não é crime. Minha sugestão foi acolhida e os presentes entregues imediatamente e integralmente recolhidos ao TCU.

Como está cabalmente comprovado, inclusive pela própria PF, só tomei conhecimento do fato após ser noticiado pela imprensa e agi com integridade profissional.

Fui indiciado, como está provado, por cumprir a Lei!

Continuarei com meu trabalho advocatício e recorrerei à OAB para garantir meu direito constitucional de trabalhar sem intimidações e sem sofrer lawfare de natureza política.

Também recorrerei a todas as instâncias da Justiça para conter o abuso de poder e essa atitude arbitrária de um integrante da PF, que não pode ser confundido com a corporação como um todo.

Portanto, a iniciativa da Polícia Federal de pedir meu indiciamento no caso dos presentes recebidos pelo ex-presidente é arbitrária, injusta e persecutória. É uma violência inominável e um atentado ao meu direito de trabalhar.

Vazamentos anteriores da própria PF demonstraram cabalmente que eu jamais participei de qualquer negociação em torno da compra e venda dos presentes, que aliás só soube deles pela imprensa. Repito que apenas dei uma orientação jurídica para a devolução deles ao TCU, o que foi feito.

Como assessor de imprensa e advogado do ex-presidente da República busquei informações com alguns auxiliares e ex-auxiliares dele sem jamais – repito, sem jamais – participar de qualquer tipo de negociação.

Tentar me incriminar é absurdo e revela a fragilidade das acusações sistematicamente feitas pela Polícia Federal nos últimos 18 meses.

A PF sabe que não fiz nada a respeito do que ela apura, mas mesmo assim quer me punir porque faço a defesa permanente e intransigente do ex-presidente Bolsonaro.

Se a intenção é a de me intimidar, não conseguirão.

Ver o triunfo do Estado Policial por aqueles que se disseram vítimas dele, usado contra adversários políticos, certamente é um capítulo tenebroso de nossa Democracia e será devidamente corrigido, ao tempo e a hora, por nossas instituições."

Portal Picuí Hoje com informações do SBT News.

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