26 anos após sua morte, restos mortais de Tim Maia podem ser exumados para novo teste de DNA

Tim Maia – Foto: Museu da Imagem e do Som/Divulgação.

O corpo de Tim Maia pode ser exumado, quase 26 anos após sua morte. Como visto pelo Portal Picuí Hoje, um pedido de reconhecimento de paternidade, aberto na Justiça em outubro de 2021, ganhou novos capítulos.

Segundo o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, os advogados do coreógrafo Rodrigo Rezende, que pretende comprovar ser filho do cantor, pediram que o teste de DNA fosse realizado com o material genético que já foi retirado do fêmur do cantor em outra ocasião, mas o único filho reconhecido do artista, Carmelo Maia, recusou-se a fornecer o material genético.

Quando entrou com a ação, o dançarino disse achar que era filho de Tim Maia, que faleceu no dia 15 de março de 1998, pois sua mãe, que também era dançarina, viveu um relacionamento com o grande nome da música brasileira.

"Tenho elementos que me levam a crer que ele é o meu pai. Estou solicitando, mas o filho negou. Não existe ninguém querendo oportunidade. Se der positivo, ok, mas se der negativo, ok também", declarou Rodrigo Rezende na época.

O jornalista teve acesso aos autos e descobriu que, além dos restos mortais, os representantes do coreógrafo pediram cópias dos arquivos digitais do Laboratório de Genética da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) para a realização da análise comparativa, que será realizada em um laboratório determinado em juízo.

O objetivo dos advogados seria evitar uma nova exumação, visto que, em 2012, uma outra ação para reconhecimento de paternidade de Tim Maia foi realizada por Rafaela Soares Campos, mas o resultado foi negativo. Porém, isso se torna quase impossível, devido o material armazenado na UERJ e confirmado pela instituição de ensino não estar mais disponível. Não se sabe ao certo se o material não serve mais para exame científico ou se foi "perdido" de alguma forma.

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