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quinta-feira 30 2023

Policial suspeito de matar professora em Cuité tem prisão mantida após audiência de custódia

O policial militar reformado, Antônio Abrantes, preso como suspeito pela morte da professora Honorina de Oliveira Costa, teve sua prisão temporária mantida em uma audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (30), em Campina Grande, no Agreste paraibano.


Conforme o delegado Rodrigo Monteiro, durante a audiência foi confirmada a regularidade da prisão. O suspeito está na carceragem do Segundo Batalhão de Polícia Militar de Campina Grande e deve ser autuado por feminicídio e ocultação de cadáver.

Antônio Abrantes tinha um relacionamento de 28 anos com a vítima, que foi executada com violência após um golpe de faca na região do abdômen. O assassino tentou ocultar o seu corpo, amarrando nela grandes pedras em cada um de seus membros e jogando o corpo no Açude do Cais, na zona rural de Cuité.

No dia do desaparecimento, familiares relataram que Honorina saiu de casa dizendo que iria se encontrar com Antônio Abrantes pra terminar o relacionamento entre eles.

O policial, de 59 anos, era casado com outra mulher e tinha um relacionado extra conjugal de 28 anos com a professora, ainda de acordo com a Polícia Civil. Juntos eles tinham dois filhos.

Antônio foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária. Segundo o delegado, durante as investigações ele chegou a apresentar algumas motivações falsas na tentativa de despistar a polícia, mas essas informações levavam a pessoas que não tinham relação com a professora.

Relembre o caso
O corpo da vítima foi encontrado em 5 de novembro de 2022, mas ela já havia desaparecido três dias antes, e a hipótese levantada pela polícia é de que o responsável pelo crime tenha tentado ocultar o cadáver jogando no açude, já que vestígios de sangue e outros indícios não foram encontrados nos arredores do local.

De acordo com a polícia, o corpo da professora acabou flutuando no açude. Ela foi encontrada por uma pessoa que passava pelo local, viu o corpo boiando, e chamou a polícia.

À época, o marido que atualmente é suspeito, foi o responsável por fazer o reconhecimento do corpo da mulher.

Fotos: Reprodução/Redes sociais.
Portal Picuí Hoje com g1 PB.

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