05 DE MARÇO DE 2016
A Energisa Paraíba e a Energisa Borborema entraram de vez na luta pelo
combate a erradicação do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e
Chikungunya. A empresa,que envia mensagens de combate ao mosquito pela conta de
luz e realiza diversas campanhas internas para a conscientização de seus
colaboradores, agora, por meio de uma parceria com o Governo do Estado colocará
seus auxiliares comerciais (leituristas) para atuar como identificadores de
possíveis criadouros.
A partir de hoje, os mais de 300 profissionais da Energisa passam a
combater a proliferação do Aedes Aegypti no exercício de sua função. Ao
detectar um possível sinal de foco, eles farão, por meio de seu sistema de
leitura, uma notificação à Secretaria de Saúde do Estado que encaminhará às prefeituras,
responsáveis pelas ações de eliminação dos criadouros e também pela notificação
dos responsáveis pelos imóveis.
“É de extrema importância que a Energisa faça parte dessa campanha. É
preciso que todos se sintam parte desse exército, pois só assim poderemos
erradicar esse mosquito. Todos precisam abraçar essa causa”, conta Rainilton
Andrade, gerente do Departamento de Serviços Comerciais da Energisa.
Treinamento - Os auxiliares comerciais foram
treinados pelo técnico de vigilância ambiental e saúde da Secretaria e Saúde do
Estado da Paraíba, Luiz Almeida, que apresentou aos profissionais todas as
peculiaridades do mosquito.
O técnico explicou como se detecta um possível foco e o que fazer ao
encontrar um. “O controle desses criadouros só terá resultado se todos
participarem dessa causa. Essa epidemia mostrou que somente uma parte da
sociedade não será capaz de lutar contra esse mosquito, pois ele está em todo
lugar”, conta Luiz.
Além disso, o sistema de leitura de consumo foi adaptado para transmitir
as informações à Secretaria de Saúde do Estado. “Recebemos a demanda e
adaptamos nossas ferramentas para que as informações cheguem o mais rápido
possível e as providências possam ser tomadas imediatamente”, explica
Rainilton.
Segundo Felipe Silva Monteiro, leiturista da Energisa há mais de um ano,
no decorrer de suas atividades, já viu diversos focos de proliferação do
mosquito, como piscinas abandonadas, por exemplo. “Como cidadão, sempre alerto
as pessoas quanto ao perigo dos criadouros. Agora com essa nova
responsabilidade que recebemos, será uma multiplicação de olhos para esse
problema. Iremos dar uma grande colaboração à sociedade”, avalia Felipe, que já
vivenciou um caso de contaminação de Zika Vírus na família. Aos dois meses de
gravidez, sua esposa foi infectada sem, no entanto, afetar o bebê.
Fonte: ParlamentoPB
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